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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Cardiologistas alertam para o aumento do número de mortes por doenças do coração e cobram mais campanhas de prevenção



Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Médicos cardiologistas de vários países estão no Rio de Janeiro para alertar sobre a epidemia de doenças cardiovasculares, que matam 17 milhões de pessoas por ano no mundo. Só no Brasil, são 300 mil mortes, segundo dados do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para tentar reverter o atual quadro de mortes, foi divulgada hoje (30) a Carta do Rio, durante o 3º Brasil Prevent, evento que ocorre no Hotel Windsor Atlântica e termina, no domingo (2), com uma caminhada em Copacabana.
O documento é assinado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Interamericana de Cardiologia, American Heart Association, European Society of Cardiology e pela World Heart Federation. De acordo com o presidente da SBC, Jadelson Andrade, a carta propõe metas a serem buscadas no mundo todo.
“O documento parte do princípio de que 36 milhões de mortes no mundo foram causadas na última década pelas doenças não infecciosas, que nós chamamos de doenças não comunicadas. E dessas, um percentual bastante expressivo se deve a doenças cardiovasculares. Então, hoje, no mundo, morrem 17 milhões de pessoas por ano por doenças cardiovasculares. E se a gente não tomar atitudes como esta, a expectativa é que o número cresça, até 2030, para 23 milhões de pessoas”, alertou.
O médico ressaltou que na América Latina 43% das mortes por doença cardiovascular são de indivíduos em idade produtiva, o que causa um grande impacto socioeconômico. No Brasil, as doenças não comunicáveis causam 72% das mortes, sendo que as cardiovasculares contribuem com 31% do total. Em termos de comparação, ele relacionou que as mortes por câncer são 16,3%, por diabetes 5,2% e por doenças respiratórias 5,8%. Andrade destacou a importância de implementação de políticas públicas para prevenir o avanço da epidemia.
“Urge a necessidade de que programas e projetos de prevenção cardiovascular e de tratamentos efetivos sejam estabelecidos, porque esse foi o caminho encontrado por diversos países do mundo para conseguir controlar essa epidemia de mortes por doença cardiovascular, inclusive com a redução do custo do tratamento, que passa de US$ 20 bilhões por ano”.
Na Carta do Rio, as sociedades de cardiologia colocam como meta reduzir em 25% a mortalidade até 2025. Para isso, é necessário diminuir em 10% a prevalência do sedentarismo nos adultos, aumentar em 25% o controle da pressão alta, limitar a ingestão de sal a menos de 5 gramas por dia, reduzir em 30% o número de fumantes e em 10% o consumo excessivo de álcool, diminuir a ingestão de gorduras saturadas em 15%, deter o aumento da obesidade, reduzir em 20% o nível de colesterol total na população, disponibilizar medicamentos para metade das pessoas que precisam prevenir ataque cardíaco e derrame e disponibilizar medicamentos para pelo menos 80% da população que precisam deles.
O presidente da SBC disse que o Brasil tem programas de prevenção para doenças cardiovasculares, porém, ainda tímidas diante da magnitude do problema. “Se você comparar os programas que nós temos para tabagismo e para hipertensão arterial, por exemplo, com o programa contra aids, que mata 30 vezes menos do que as doenças do coração, é quase nada. Se você comparar a campanha do câncer de mama, que mata 36 vezes menos do que o derrame e o enfarto do miocárdio, as campanhas das doenças do coração precisam ser ampliadas. Nós defendemos a ideia, claro, que as campanhas que existem nas outras áreas sejam ampliadas, mas que as campanhas das doenças cardiovasculares deixem de ser tão pouco expressivas como atualmente vem sendo”.
Segundo ele, se nada for feito, em 2030 “o Brasil será o campeão mundial não de futebol, mas de morte por doença cardiovascular”.

Edição: Aécio Amado
 

30/11/2012 - 19h06
Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Médicos cardiologistas de vários países estão no Rio de Janeiro para alertar sobre a epidemia de doenças cardiovasculares, que matam 17 milhões de pessoas por ano no mundo. Só no Brasil, são 300 mil mortes, segundo dados do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para tentar reverter o atual quadro de mortes, foi divulgada hoje (30) a Carta do Rio, durante o 3º Brasil Prevent, evento que ocorre no Hotel Windsor Atlântica e termina, no domingo (2), com uma caminhada em Copacabana.
O documento é assinado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Interamericana de Cardiologia, American Heart Association, European Society of Cardiology e pela World Heart Federation. De acordo com o presidente da SBC, Jadelson Andrade, a carta propõe metas a serem buscadas no mundo todo.
“O documento parte do princípio de que 36 milhões de mortes no mundo foram causadas na última década pelas doenças não infecciosas, que nós chamamos de doenças não comunicadas. E dessas, um percentual bastante expressivo se deve a doenças cardiovasculares. Então, hoje, no mundo, morrem 17 milhões de pessoas por ano por doenças cardiovasculares. E se a gente não tomar atitudes como esta, a expectativa é que o número cresça, até 2030, para 23 milhões de pessoas”, alertou.
O médico ressaltou que na América Latina 43% das mortes por doença cardiovascular são de indivíduos em idade produtiva, o que causa um grande impacto socioeconômico. No Brasil, as doenças não comunicáveis causam 72% das mortes, sendo que as cardiovasculares contribuem com 31% do total. Em termos de comparação, ele relacionou que as mortes por câncer são 16,3%, por diabetes 5,2% e por doenças respiratórias 5,8%. Andrade destacou a importância de implementação de políticas públicas para prevenir o avanço da epidemia.
“Urge a necessidade de que programas e projetos de prevenção cardiovascular e de tratamentos efetivos sejam estabelecidos, porque esse foi o caminho encontrado por diversos países do mundo para conseguir controlar essa epidemia de mortes por doença cardiovascular, inclusive com a redução do custo do tratamento, que passa de US$ 20 bilhões por ano”.
Na Carta do Rio, as sociedades de cardiologia colocam como meta reduzir em 25% a mortalidade até 2025. Para isso, é necessário diminuir em 10% a prevalência do sedentarismo nos adultos, aumentar em 25% o controle da pressão alta, limitar a ingestão de sal a menos de 5 gramas por dia, reduzir em 30% o número de fumantes e em 10% o consumo excessivo de álcool, diminuir a ingestão de gorduras saturadas em 15%, deter o aumento da obesidade, reduzir em 20% o nível de colesterol total na população, disponibilizar medicamentos para metade das pessoas que precisam prevenir ataque cardíaco e derrame e disponibilizar medicamentos para pelo menos 80% da população que precisam deles.
O presidente da SBC disse que o Brasil tem programas de prevenção para doenças cardiovasculares, porém, ainda tímidas diante da magnitude do problema. “Se você comparar os programas que nós temos para tabagismo e para hipertensão arterial, por exemplo, com o programa contra aids, que mata 30 vezes menos do que as doenças do coração, é quase nada. Se você comparar a campanha do câncer de mama, que mata 36 vezes menos do que o derrame e o enfarto do miocárdio, as campanhas das doenças do coração precisam ser ampliadas. Nós defendemos a ideia, claro, que as campanhas que existem nas outras áreas sejam ampliadas, mas que as campanhas das doenças cardiovasculares deixem de ser tão pouco expressivas como atualmente vem sendo”.
Segundo ele, se nada for feito, em 2030 “o Brasil será o campeão mundial não de futebol, mas de morte por doença cardiovascular”.

Edição: Aécio Amado
 

Cinco perguntas podem prever obesidade infantil, diz estudo


Obesidade (arquivo/BBC)
Fatores como índice de massa corporal dos pais podem ser determinantes
Pesquisadores britânicos afirmam que uma fórmula simples com cinco perguntas é capaz de prever o risco de obesidade de uma criança logo após seu nascimento.
Os cientistas do Imperial College de Londres analisaram 4.032 crianças finlandesas nascidas em 1986 e as informações de outros dois estudos, com 1.053 crianças italianas e 1.032 crianças americanas.

A lista tem cinco perguntas: o peso da criança ao nascer, o índice de massa corporal dos pais, se a mãe fumou ou não durante a gravidez, o número de pessoas que moram na casa da criança recém-nascida e o status profissional da mãe.Eles descobriram que apenas a análise de algumas medidas simples já é o bastante para prever a obesidade.
Os dois últimos itens estão relacionados ao ambiente social no qual a criança nasce e que pode elevar o risco de obesidade.
"Quanto menor o número de pessoas morando na residência, maior o risco de obesidade da criança, pois este número está ligado à mães solteiras", afirmou à BBC Brasil a professora do Imperial College Marjo-Riitta Jarvelin, que participou do estudo.
"E quanto ao status profissional da mãe, sabemos que uma mãe com maior (nível de) educação é mais bem preparada, sabe mais a respeito da saúde da criança", acrescentou.
"A equação é baseada em dados de um recém-nascido que todos podem obter e descobrimos que pode prever cerca de 80% (dos casos de) crianças obesas", afirmou Philippe Froguel, do Imperial College de Londres, que liderou o estudo.
Anteriormente, os especialistas acreditavam que fatores genéticos eram os maiores determinantes de problemas de peso em crianças, mas apenas cerca de um em cada dez casos de obesidade é resultado de uma mutação genética rara que afeta o apetite.
A pesquisa foi publicada na revista especializada PLos One.

Risco conhecido

Fórmula da Obesidade

Indicadores usados nos cálculos incluem:
O peso da criança ao nascer
O índice de massa corporal dos pais
Número de pessoas que moram na residência da criança recém-nascida
A posição profissional da mãe
Se a mãe fumou ou não durante a gravidez
Os fatores de risco para obesidade já eram muito conhecidos, mas esta é a primeira vez que estes fatores foram colocados juntos em uma fórmula.
Para Philippe Froguel, a prevenção da obesidade é a melhor estratégia para a infância.
"Infelizmente, as campanhas de prevenção tem sido muito ineficazes para evitar a obesidade entre crianças em idade escolar. Ensinar aos pais sobre o risco do excesso de alimentação e maus hábitos nutricionais seria muito mais eficaz", afirmou.
"A mensagem é simples. Todas as crianças em risco devem ser identificadas, monitoradas e bem aconselhadas, mas isto custa caro", acrescentou.
"A prevenção deve começar o mais cedo possível, pois perder peso é muito mais difícil", afirmou Marjo-Riitta Jarvelin.
Paul Gately, especialista em obesidade infantil na Leeds Metropolitan University, afirmou que uma ferramenta como esta pode ajudar o sistema público de saúde britânico a alcançar especificamente pessoas que tem risco de obesidade, ao invés da abordagem sem foco e única para todos os casos, "que nós sabemos que não funciona".
"Em vez de gastar com um número enorme de pessoas, podemos ser mais específicos e gastar de forma apropriada. Podemos não economizar no curto prazo, mas gastaremos com mais sabedoria e poderemos reduzir os gastos (relativos a obesidade) do NHS (sistema público de saúde britânico) no futuro", disse.
"Fizemos um ótimo trabalho destacando que a obesidade é uma questão séria mas deixamos o público em geral paranoico (pensando que) todos correm o risco (de ficar obesos)."

Cientistas criam células-tronco do sangue


Cientistas da Universidade de Cambridge, na Grã-Bretanha, desenvolveram uma forma de criar células tronco a partir do sangue.
O experimento inédito pode indicar a forma mais viável de criar células para tratar pacientes.
A maior parte das células-tronco são criadas a partir da pele humana, mas estudos recentes mostram que células geradas pela pele humana são menos seguras para o uso médico.

Brasil vai produzir mais um remédio para pacientes com HIV


O governo brasileiro anunciou nesta sexta-feira a produção nacional de mais um medicamento para o tratamento de pacientes com HIV/Aids, de acordo com informações daAgência Brasil.
Segundo o Ministério da Saúde, será iniciada uma troca de tecnologia para produção nacional do antirretroviral Atazanavir. Assim, 11 dos 20 remédios oferecidos pelo sistema público de saúde serão fornecidos por laboratórios nacionais.
O medicamento faz parte do coquetel distribuído para 45 mil pessoas, cerca de 20% dos pacientes. Com a transferência de tecnologia, em 2017 o remédio será totalmente produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O acordo foi feito com o laboratório americano Bristol-Meyers Squibb, dona da patente do Atazanavir. A previsão é a de que a parceria resulte em economia de R$ 385 milhões em cinco anos. Até lá, o Brasil continuará comprando comprimidos da companhia.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Oito em cada 10 obesos controlam peso após tratamento sem cirurgia




Do UOL, em São Paulo

Nem dietas milagrosas, tampouco redução do estômago. Levantamento realizado pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo aponta que 80% dos obesos atendidos no Grupo de Estudo e Tratamento do Obeso (Gesto), serviço da pasta na capital paulista, conseguem manter o peso perdido após passarem por tratamento não cirúrgico na unidade.
O estudo também mostrou que, em apenas quatro meses, a perda é de até 5% do de peso total do paciente, o que já garante melhora na agilidade, motricidade e respiração. Do total de 149 pacientes analisados, que tinham entre 31 e 76 anos, 92% eram mulheres.
Baseado em métodos comprovados cientificamente, o tratamento oferecido pelo Gesto tem duração de dois anos, e é realizado em grupos que se reúnem duas vezes por semana com uma equipe multiprofissional, formada por psicólogos, nutricionistas, enfermeiros, educadores físicos e médicos em período integral.
A coordenadora do Gesto, Maria Flora Almeida, o tratamento foca na compulsão e no impulso de comer do obeso. Com isso, a perda de peso se torna gradual e saudável, porque é obtida através da sociabilidade, da prática de atividade física, da reeducação alimentar e do entendimento de sua psicodinâmica.
A obesidade é uma doença plurimetabólica, multifatorial, e um de seus marcadores é o  o índice de massa corpórea maior do que 30.
Esse índice é calculado pela divisão do peso pela altura, elevada ao quadrado (IMC=P/H²). Além de diminuir a qualidade e a expectativa de vida, a obesidade aumenta o risco de diabetes, hipertensão, doenças coronarianas, acidentes vasculares, entre outros problemas que podem levar à morte.
Flora também afirma que o controle do peso conquistado em 80% dos casos que passaram pelo tratamento se deve à continuidade da atividade física aprendida e, principalmente, à alimentação mais adequada. Isso nos mostra que a principal dificuldade encontrada no início do tratamento, que é a mudança das crenças individuais nos meios mágicos e rápidos para emagrecer, pode ser superada e substituída pelas alterações de estilo de vida que propiciam o prazer de ser saudável.
O tratamento no Gesto é gratuito e aberto a todos os pacientes obesos. Para participar, basta entrar em contato no telefone 3329-4463 para agendar uma entrevista com a equipe.

CRACK, É POSSÍVEL VENCER Ministro inaugura casa de acolhimento infanto-juvenil


CRACK, É POSSÍVEL VENCER


O Piauí já aderiu ao programa do governo federal e a unidade da capitalvai oferecer cuidados para crianças e adolescentes que tiveram seus vínculos familiares e sociais fragilizados ou rompidos
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha participou nesta quarta-feira (28) da inauguração da Casa de Acolhimento Transitório infanto-juvenil (CATi) em Teresina, no Piauí. A unidade oferecerá cuidados para crianças e adolescentes que tiveram seus vínculos familiares e sociais fragilizados ou rompidos em consequência do uso de álcool e outras drogas, e que não estão passando por medida socioeducativa.
Para dar mais qualidade ao atendimento, o ministro Padilha adiantou que estão sendo habilitados 21 leitos em enfermarias especializadas em álcool e drogas no hospital Getúlio Vargas. “Estas casas de acolhimento vão receber, por ano, mais de R$ 1 milhão para tratar dependentes em grave crise. O foco do plano Crack é Possível Vencer é a oferta da possibilidade de tratamento diferenciado a dependentes que têm relação distinta com a droga. Esta unidade piauiense, que conta com apoio do Ministério da Saúde para funcionar adequadamente, as crianças e jovens encontrarão acolhimento e tratamento para conquistar sua reinserção social”, completa o ministro.
Até 2014, o Ministério da Saúde investirá mais de R$ 16 milhões para tratamento de usuários de drogas no estado do Piauí. “Teresina está de parabéns ao inaugurar esta casa. Esta é a primeira unidade que inauguro que se dedica ao acolhimento infantil. Criança tem de ser tratada como criança e não como adulto”, destacou Padilha.
ATENDIMENTO- A casa de acolhimento tem capacidade para atender voluntariamente crianças e adolescentes - do sexo masculino - entre 10 e 18 anos incompletos. A unidade funciona 24 horas e tem caráter residencial e transitório para atendimentos psicossociais. A casa de acolhimento conta com 40 profissionais entre assistentes sociais, psicólogos, terapeuta ocupacional, educador físico, cuidadores, redutores de danos, porteiros e auxiliar de serviço geral.
PLANO CRACK- O Estado do Piauí já aderiu ao programa do governo federal “Crack, É Possível Vencer”. O Piauí poderá criar - nos próximos dois anos - mais de 205 leitos para atendimento aos usuários de drogas, em especial o crack. As vagas serão possíveis por meio da abertura de 50 leitos em enfermarias especializadas; construção de dois novos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS) 24 horas e seis novas unidades de acolhimento (sendo três destinadas ao público adulto e outras três infantil). Para as ações da saúde serão investidos R$ 18,7 milhões no eixo Saúde.
Para a capital piauiense estão previstos, até 2014, a abertura de 43 novos leitos; construção de dois novos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS) 24 horas e duas novas unidades de acolhimento.
Por Zeca Moreira, da Agência Saúde – Ascom/MS
(61) 3315 2452/ 3580

Acesso e qualidade: Saúde premia equipes de Atenção Básica



ACESSO E QUALIDADE: SAÚDE PREMIA EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA


Ministério da Saúde vai premiar, pela primeira vez, o alto padrão de qualidade das Equipes de Atenção Básica (EAB) que integram a políticaSaúde Mais Perto de Você. A lista das equipes que foram avaliadas pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) consta da Portaria 2.626. Em todo o país, serão repassados quase R$ 75 milhões referentes à certificação de 15.095 equipes de 3.532 municípios. Desde o ano passado, o Ministério da Saúde já repassou para o PMAQ R$ 534 milhões.
“É a primeira vez que o Ministério da Saúde está repassando recursos com base na qualidade do atendimento na Atenção Básica. Agora, passamos a ter um padrão de qualidade nacional”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Também pela primeira vez, o Ministério da Saúde ouviu, pessoalmente, a opinião dos usuários sobre o atendimento prestado por Equipes de Atenção Básica. Foram entrevistados 55.951 mil usuários.
Incentivos – Atualmente, cada equipe recebe do governo federal de R$ 7,1 mil a R$ 10,6 mil por mês, conforme critérios socioeconômicos e demográficos, acrescidos ainda recursos para as equipes com Agentes Comunitários de Saúde e profissionais de Saúde Bucal. Equipes consideradas insatisfatórias, que não cumpriram o mínimo necessário do padrão de qualidade, não receberão recursos. Porém, poderão se inscrever novamente para uma nova avaliação, que acontece em março de 2013.
No mesmo período, será possível ampliar a adesão para 100% das Equipes de Saúde da Família, o que representa um universo de aproximadamente 33 mil equipes. Será possível também a adesão, ao PMAQ,de Equipes de apoio dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), de Centro de especialidades Odontológicas (CEO) e dos Consultórios na Rua.
As equipes avaliadas são compostas por médico, enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfermagem, além de agentes comunitários de saúde. Há equipes que também oferecem assistência odontológica e são formadas por dentistas, auxiliar de consultório dentário e/ou técnico em saúde bucal.
Qualificação – Esses resultados correspondem à última fase de avaliação do PMAQ, que consiste no repasse dos recursos e no recredenciamento automático das equipes no programa, com adoção de novos padrões e indicadores de qualidade. O objetivo é garantir um alto nível de atendimento por meio de um conjunto de estratégias de qualificação, acompanhamento e avaliação do trabalho das equipes de saúde.
No próximo mês, serão finalizadas as análises dos dados de todas as equipes participantes. “A expectativa éque a divulgação dos resultados específicos possa dar subsídios às equipes para o reconhecimento dos esforços já empreendidos e para a implantação das melhorias”, explica o coordenador de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Hêider Pinto.
UBS – O Ministério da Saúde também está investindo na qualidade das Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde as equipes de Atenção Básica atendem a população. O Programa de Requalificação das UBS (RequalificaUBS) prevê desde a adaptação da estrutura física das unidades até o trabalho das equipes de saúde.
O programa tem o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos profissionais de saúde, além de modernizar e qualificar o atendimento à população. Prevê, ainda, a construção de novas UBS, além da ampliação e reforma das unidades já existentes. Atualmente, existem mais de 38 mil Unidades Básicas de Saúde no país.
O Programa – O Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) é um dos componentes da Estratégia “Saúde Mais Perto de Você” e tem o objetivo de estabelecer um padrão de qualidade na assistência básica ao estimular a instituição de processos que assegurem maior acesso e qualidade aos serviços ofertados pelas Equipes de Atenção Básica (EAB).
Fonte: Ministério da Saúde

Inca aponta menor incidência de alguns tipos de câncer no país




Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Estudo do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta queda nas taxas de incidência e mortalidade para tipos da doença em algumas cidades do país. Curitiba (PR) é a capital com a maior queda de casos novos de câncer (9,4%) e mortes (7,9%). São Paulo (SP) e Goiânia (GO) também apresentaram redução significativa (7,4% dos casos e 3,6% das mortes ) e (4,9% dos casos e 3,2% das mortes), respectivamente.
Para o câncer de colo de útero, o estudo aponta que das 11 cidades com Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP), com pelo menos oito anos de informações consolidadas, nove apontam tendência de queda nos casos e nas mortes, duas registraram tendência de alta na incidência e uma tendência de alta da mortalidade. Em Salvador, por exemplo, entre os anos de 1997 e 2004, houve redução de 5,3% na incidência e 3,5% na mortalidade. A estimativa do instituto, até o fim do ano, é que quase 18 mil mulheres, em todo o país, sejam diagnosticadas com a doença.
Para o diretor-geral do Inca, Luiz Antônio Santini, o declínio é resultado das campanhas de prevenção feitas no país nos últimos 20 anos e do diagnóstico precoce das doenças. Ele destacou a importância dos dados para a continuação das pesquisas sobre o câncer. "Isso não é motivo para nos contentarmos, ao contrário, isso é motivo para nos estimular a dizer: 'Olha, tem sido feito coisas que estão dando certo, então precisamos aumentar ainda mais a vigilância e a eficiência e produzir esses documentos que permitem fazer as análises de acompanhamentos e projeções'", avaliou.
O câncer de mama também apresentou redução nas taxas de incidência e morte. Estima-se que 80% das mulheres diagnosticadas com a doença têm sobrevida, percentual superior ao demais países da América Latina. Das 11 cidades avaliadas, a maioria apresentou taxas estáveis para incidência e mortalidade. Quatro apontaram tendência de alta na incidência e três, na de mortalidade, de acordo com o estudo Informativo Vigilância do Câncer.
Apesar do resultado positivo em relação ao câncer de mama, Santini ressalta que é preciso fazer um esforço para melhorar a qualidade dos exames de mamografia. "O exame da mamografia é o mais importante para a detecção precoce do câncer de mama. Ele já detecta a existência do câncer. A mamografia, se feita e analisada de forma correta, é fundamental para reduzir a mortalidade. Não é só garantir o acesso ao exame, mas sim garantir o acesso com qualidade", destacou.
Além desses dois tipos, foram analisados também as tendências de incidência e mortalidade dos cânceres de próstata, estômago e de cólon e reto. Em relação ao de pele, devido à baixa letalidade, foi analisada apenas a tendência de incidência.
O Rio de Janeiro, sede do Inca, ficou de fora dos estudos. De acordo com Santini, a "falha" é em decorrência da dificuldade na implementação das políticas de saúde pública. "É uma questão bastante complexa. Isso não é negligência da atual administração, mas sim, uma consequência da superposição de autoridades na história da saúde pública do Rio de Janeiro. É uma história de competição e não de cooperação", disse.
O lançamento do estudo marca o Dia Nacional de Combate ao Câncer. O estudo reúne informações coletadas em 22 estados que têm o RCBP, indicador do Inca, com pelo menos um ano consolidado. Ainda engloba 11 cidades que têm o RCBP por pelo menos oito anos, com o objetivo de analisar as tendências da doença no país. Os dados coletados são de 1987 a 2009, dependendo da cidade avaliada.
Edição: Carolina Pimentel
   

Ministério da Saúde autoriza repasse para prevenção a zoonoses em 11 estados e no DF



28/11/2012 - 9h51
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Portaria do Ministério da Saúde publicada hoje (28) no Diário Oficial da União autoriza repasse do Fundo Nacional de Saúde, no valor total de R$ 3,6 milhões, a 11 estados e ao Distrito Federal (veja tabela abaixo) para prevenção de zoonoses, doenças de transmissão vertical e doenças causadas por animais peçonhentos.
De acordo com o texto, o repasse será feito em parcela única. Os recursos deverão ser utilizados exclusivamente para a aquisição de equipamentos e para a operacionalização de ações, “visando à prevenção, proteção e promoção da saúde humana”.
Os critérios para o repasse de recursos a cada município, de acordo com a portaria, são os seguintes: área de risco para raiva humana e cidade-sede dos jogos da Copa do Mundo de 2014, onde existem centros de Controle de Zoonoses.
A manutenção dos equipamentos adquiridos por meio do repasse será de responsabilidade dos municípios e do Distrito Federal.
 

UF        Município   Valor do repasse (em R$)
SP São Paulo  370.000,00
BASalvador20.000,00
DFBrasília295.000,00
CEFortaleza295.000,00
MGBelo Horizonte295.000,00
AMManaus295.000,00
PRCuritiba295.000,00
PE Recife295.000,00
RSPorto Alegre295.000,00
MASão Luís295.000,00
RNRio Grando do Norte295.000,00
MTCuiabá230.000,00
Total3.600.000,00

Aprovado projeto que obriga planos de saúde a oferecer tratamento domiciliar a doentes de câncer



28/11/2012 - 22h00
Iolando lourenço e Ivan Richard
Repórteres da Agência Brasil
 
Brasília - Os planos de saúde poderão ser obrigados a cobrir o tratamento quimioterápico domiciliar de uso oral ao doente de câncer e os custos de medicamentos usados pelos pacientes, como reposição hormonal. Hoje (28), a Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara aprovou projeto de lei que trata do assunto.
De autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), a proposta segue, agora, para análise da Comissão de Constituição e Justiça, em caráter conclusivo, ou seja, caso aprovada, irá à sanção presidencial sem a necessidade de votação pelo plenário da Casa.
De acordo com relator da proposta, deputado Reguffe (PDT-DF), a medida poderá representar economia de R$ 175 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS). “Com a economia [de recursos] será possível adquirir 58 equipamentos de radioterapia, uma das principais carências do sistema público de saúde, ou construir 580 postos de saúde”, estimou o relator em seu parecer.
Atualmente, segundo o deputado, 40% dos tratamentos oncológicos são de uso oral e feitos em casa. O percentual deve dobrar em 15 anos. “Isso mostra que a legislação deve acompanhar as inovações científicas”, disse.
Pelo texto, os planos de saúde serão obrigados a oferecer planos que incluem atendimento ambulatorial, tratamento de quimioterapia oncológica domiciliar de uso oral e medicamentos para o controle de efeitos adversos relacionados ao tratamento.
No caso dos planos que incluem internação hospitalar, a proposta obriga a cobertura para o tratamento de quimioterapia oncológica ambulatorial e domiciliar, procedimentos radioterápicos e hemoterapia, visando a garantir a continuidade da assistência prestada na internação hospitalar.
“Além do prejuízo causado ao consumidor beneficiário de planos de saúde, a problemática do tratamento oral contra o câncer tem causado impacto negativo ao SUS, que acaba recebendo a demanda reprimida dos planos de saúde, provocando mais custos para o sistema público, que já enfrenta uma crise financeira sem precedentes na história”, ressaltou.

Edição: Aécio Amado

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Mãe e filho descrevem drama desencadeado por acne


Um jovem de 15 anos afirma à BBC que um problema comum entre jovens mudou completamente a sua vida: a acne.
Will, em entrevista à BBC
Will, de 15 anos, é um dos entrevistados de um documentário da BBC
Will, da região inglesa de Yorkshire, foi um dos entrevistados de um documentário da BBC sobre pessoas que tomam medidas extremas contra a acne.
O adolescente conta que o problema pode ser grave para alguns jovens, e precisa ser levado a sério.
A mãe revela que ele estava desesperado para se livrar do problema de pele.
Ela conta que Will está fazendo um tratamento em uma clínica e que sua autoestima estava tão baixa que o jovem sequer conseguia olhar os pais nos olhos.

Medicação

O documentário Dying for Clear Skin também conta a história de jovens que tomam o remédio Roaccutane. Segundo alguns especialistas, o medicamento pode causar sintomas como depressão e pode levar até mesmo ao suicídio.
Dermatologistas britânicos estão preocupados com sinais de que alguns dos adolescentes que tomam o remédio, em tese, não precisariam do medicamento.
"O Roaccutane é usado em demasia", diz o médico Tony Chu, que diz só prescrever a medicação em casos extremos.
Os pais de Jesse Jones, um jovem de 24 anos da região de Dorset, culpam em parte o remédio pelo suicídio do filho no ano passado.
Derek Jones, pai de Jesse, diz que o rapaz estava profundamente deprimido devido à acne.
"Seu desprezo a si mesmo era todo devido à acne. No começo, a culpa era da acne, mas o Roaccutane piorou a situação", diz Derek.
A Roche, empresa fabricante do remédio, afirma que não há estudos que comprovem nenhum elo entre o Roaccutane e depressão. Segundo a companhia, apenas uma pessoa em cada 10 mil tem sintomas deste tipo.
Mais de meio milhão de pessoas usam o Roaccutane em todo o mundo - entre elas, nove pessoas que usam o remédio cometeram suicídio entre setembro de 2010 e setembro de 2011.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Medidas de prevenção são necessárias para combater o câncer


Foto: Timothy Tadder/Corbis
Em 1988, o Ministério da Saúde publicou a Portaria GM nº 707, que criou o Dia Nacional de Combate ao Câncer, lembrado nesta terça-feira, 27 de novembro, com o objetivo de conscientizar a população sobre a doença, o tratamento e, principalmente, sobre a prevenção contra a doença.
O câncer já representa a segunda causa de morte no país, perdendo apenas para as mortes por Acidente Vascular Cerebral (AVC). Neste ano, oInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) aponta para o surgimento, no Brasil, de 52.680 casos de câncer da mama, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Em relação ao câncer da próstata, são estimados 60.180 novos casos entre brasileiros em 2012. Esses são os tipos de câncer que mais atingem as mulheres e os homens, respectivamente.
Para mudar esse cenário, o Ministério da Saúde vem investindo em ações e programas na luta contra a doença. Uma delas é o programa de Mamografia Móvel que tem como objetivo ampliar ainda mais a assistência de prevenção e diagnóstico do câncer de mama no País. Os mamógrafos móveis conseguem alcançar mulheres de regiões mais carentes, por meio de unidades terrestres e fluviais, como carretas e barcos.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca os avanços obtidos com o programa. “O principal dado que nós podemos mostrar é que o esforço do Ministério da Saúde buscando a cooperação com os estados e municípios, gerou um aumento de 41% no número de mamografias realizadas pelas mulheres brasileiras na faixa etária recomendada no primeiro semestre deste ano comparado com o primeiro semestre do ano passado. Nós estamos garantindo um avanço importante, mas nós precisamos avançar muito para reduzir a brutal desigualdade que existe ainda no acesso ao diagnóstico e ao tratamento do câncer no Brasil”, diz.
Complementando as ações de combate ao câncer, a presidenta, Dilma Rousseff, sancionou na última sexta-feira (23) a lei que fixa o prazo de até 60 dias para o tratamento de câncer maligno pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O prazo vale a partir do diagnóstico da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, os estados deverão elaborar planos regionais para atender melhor a população.
Comemoração – Em alusão à data, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) lança hoje as publicações “Magnitude do Câncer no Brasil: Incidência, Mortalidade e Tendência” e “Depoimentos para a História do Controle do Câncer no Brasil”.
A primeira publicação analisa as informações de 22 Registros de Câncer de Base Populacional e do Sistema de Informação de Mortalidade no Brasil, dando um panorama das variações de incidência e mortalidade dos tumores malignos com maior magnitude no País. A outra publicação é uma parceria entre INCA e Fiocruz, que mostra a evolução do controle do câncer, por meio da história das políticas públicas. O objetivo é ampliar o conhecimento da população sobre a doença.
Portal EBC também vai abordar o tema em um bate-papo via hangout – ferramenta de videoconferência da rede social Google+. A partir das 19h o apresentador do programa Ser Saudável, da TV Brasil, o médico Enrique Barros, vai debater o combate ao câncer com especialistas da área.
Entenda o que é o Câncer - Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos. Essas células se dividem rapidamente e tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.
As causas de câncer são variadas. Podem ser externas ou internas ao organismo, estando inter-relacionadas. As causas externas referem-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de uma sociedade. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, e estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas.
Os tumores podem ter início em diferentes tipos de células. Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominadas carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas.
Tratamento – Existem várias modalidades de tratamentos que podem ser feitos para combater o câncer. A principal é a cirurgia, que pode ser empregada em conjunto com radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula óssea. O médico vai escolher o tratamento mais adequado de acordo com a localização, o tipo do câncer e a extensão da doença. Todas as modalidades de tratamento são oferecidas pelo SUS.
Prevenção - A prevenção do câncer nem sempre é possível, mas há fatores de risco que estão na origem de diferentes tipos de tumor. O principal é o tabagismo. O consumo de bebidas alcoólicas e de gorduras de origem animal, dieta pobre em fibras, vida sedentária e obesidade também devem ser evitados para prevenir os tumores malignos. São raros os casos de câncer que se devem apenas a fatores hereditários.
Orientações aos pacientes e familiares – O diagnóstico de câncer traz muitas dúvidas e inseguranças para pacientes e familiares. O INCA criou várias publicações que trazem orientações sobre os tipos de tratamento (cirurgia, radioterapia, quimioterapia), como é o tratamento no INCA e características de cada unidade assistencial (HC I, HC II, HC III, HC IV e Centro de Transplante de Medula Óssea), nutrição, acompanhamento dos pacientes, visitas e direitos dos pacientes. Para ler mais sobre o assunto basta acessar www.inca.gov.br.

Sistema online disponibilizará informações sobre cursos de residência na área de saúde


Vinícius Soares
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde instituiu hoje (26) sistema de informação para facilitar a supervisão, regulação e avaliação dos programas de residência na área de saúde. A comissão é vinculada à Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação.
A decisão foi publicada na Resolução nº 5, do Diário Oficial da União desta segunda-feira, e prevê que o SisCNRMS deverá ser acessível a todos pela internet. Constarão no sistema informações sobre o reconhecimento dos cursos de residência multiprofissional na área de saúde, com uma lista de todos os que estão autorizados a funcionar.
A Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde e a Coordenação-Geral de Hospitais Universitários e Residência de Saúde serão as responsáveis por coordenar sistema, e a Diretoria de Tecnologia da Informação do Ministério da Educação deverá colocá-lo no ar e mantê-lo em funcionamento.
Edição: Graça Adjuto

Dengue: Brasil tem 77 municípios em situação de risco e 375 em alerta


27/11/2012 - 13h01
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Levantamento divulgado hoje (27) pelo Ministério da Saúde indica que 77 municípios brasileiros estão em situação de risco para a dengue, incluindo uma capital, Porto Velho. Nessas áreas, onde vivem mais de 5,7 milhões de pessoas, mais de 3,9% dos imóveis pesquisados apresentam larvas do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti.
Além disso, 375 cidades estão em situação de alerta para a dengue (índice de infestação entre 1% e 3,9%), enquanto 787 registraram índices considerados satisfatórios (menores que 1%).
A pesquisa foi realizada em 1.239 municípios brasileiros. No ano passado, 800 prefeituras haviam participado do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), feito pelo governo desde 2003.
Das 77 cidades em situação de risco para a dengue, 58 participaram da pesquisa pela primeira vez e dez mantêm a classificação desde o ano passado. Em 2011, 48 municípios foram identificados em situação de risco, 338 estavam em alerta e 414 apresentaram índice satisfatório.
No Nordeste, mais de 70% das larvas do mosquito se concentram em reservatórios de água. No Sudeste, mais da metade dos focos (59,2%) estão em depósitos domiciliares. No Sul e no Centro-Oeste, o problema maior é o lixo, enquanto no Norte há uma situação de equilíbrio entre o armazenamento de água e o lixo.
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, lembrou que, em dezembro, o verão começa oficialmente no país e que o período é considerado predominante para a circulação do vírus da dengue. “Contamos com a parceria importante de estados e municípios para que a gente tenha uma mobilização com antecedência para evitar epidemias no próximo verão”, disse.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alertou que o LIRAa funciona como uma espécie de fotografia de momento e que a circulação da dengue deve aumentar em alguns municípios. “Teremos mais chuvas, o que é um ambiente mais provável para infestação do mosquito. Certamente teremos municípios com situação de epidemia”, disse.
Edição: Juliana Andrade

Campanha alerta população sobre riscos do câncer de próstata



27/11/2012 - 14h48
Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O câncer de próstata é o câncer mais comum entre os homens e em 2012 o número de casos no Brasil deve chegar a 60.180. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2010 o número de mortes decorrente da doença ultrapassou 12.778. Por isso, o Instituto Lado a Lado pela Vida com apoio da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) organizou uma ação de conscientização ao público na Avenida Paulista, região central da capital, chamada de Um Toque, Um Drible.
Durante o evento, foram distribuídos folhetos informativos sobre a doença para explicar o que é a próstata, fatores de risco, prevenção, diagnóstico e sintomas. De acordo com a coordenadora de Instituto de Projetos do Instituto Lado a Lado pela Vida, Denise Blaques, a campanha pretende chamar a atenção dos homens para a importância do exame de toque retal.
A próstata é uma glândula do tamanho de uma castanha que só o homem tem e está localizada na parte baixa do abdômen, logo abaixo da bexiga, à frente do reto. Como os outros exames não conseguem chegar até a região, com o toque o médico é possível sentir se há algum aumento, anomalia ou  endurecimento da região.
“O instituto detectou que o preconceito do homem em ir ao médico continua muito forte. No caso do câncer de próstata é necessário que o homem consulte um urologista e faça o exame de sangue PSA, além do toque retal. Só com esses dois exames o médico consegue avaliar se a próstata está saudável ou não”, disse Denise Blaques.
Ela explicou que os principais sintomas são dificuldade para urinar, pouca urina, dor ao ejacular, dor nos ossos e sangue na urina ou no sêmen. Entretanto, muitos homens não apresentam sintomas, o que acaba dando a ilusão de que está tudo em ordem e assim afastando-o do médico. “Geralmente quando a doença apresenta os sintomas já está em estágio avançado, ficando mais difícil reverter a situação e dar maior sobrevida ao paciente”, disse.
O indicado é que a partir dos 50 anos o homem procure atendimento específico e faça todos os exames, ou aos 45 se houver histórico de câncer na família.  “O exame é rápido e indolor. O único caminho é se conscientizar, não ter preconceito e cuidar da saúde. A proposta do instituto é continuar insistindo na importância da informação”. Denise ressaltou que dados do Inca apontam que além da faixa etária e do histórico familiar, os negros também apresentam maior incidência da doença.
O tratamento depende da avaliação da doença, variando de pessoa para pessoa e podendo chegar até à retirada total da glândula. “Pode haver algumas sequelas, mas nada que não possa ser corrigido com medicamentos existentes no mercado. O ideal é diagnosticar o mais cedo possível. Se detectado em estágio bem inicial, há chances de cura de 90%”. A visita ao urologista deve ser anual.
O ajudante Erivaldo Dias Tavares, de 40 anos, contou que nunca fez o exame, mas pretende começar a fazê-lo devido a sua idade. Ele contou que conheceu pessoas que sofreram com a doença e por isso aprendeu que é preciso ter atenção com a próstata. “A doença é terrível, muitas dores, dificuldade para andar. E eu, vendo isso, pensei que quando chegasse na idade iria começar a me prevenir. Tenho um tio que faleceu há uma semana por não fazer o exame e quando descobriu já estava muito avançado”.
Aos 68 anos, o marmorista Adalberto Francisco Gualberto, disse que tentou fazer o exame em uma ocasião, mas não foi possível e ele acabou não voltando ao posto de saúde. Mas ele reforçou que está com pressa para voltar ao posto e agendar seu exame. “Eu não tenho preconceito e acho muito importante fazer o exame. Tenho medo da doença, apesar de não ter tido ninguém na família que teve câncer. Mas como se fala muito, vou fazer a prevenção”, disse.
Edição: Denise Griesinger

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Fumo 'apodrece' cérebro, diz estudo britânico



Atualizado em  26 de novembro, 2012 - 06:01 (Brasília) 08:01 GMT
Cigarro
Cigarro pode afetar aprendizado, raciocínio lógico e memória, segundo novo estudo
O cigarro 'apodrece' o cérebro ao danificar a memória, o aprendizado e o raciocínio lógico, segundo um estudo feito por pesquisadores da universidade King's College London.
A pesquisa feita com 8,8 mil pessoas com mais de 50 anos mostrou que alta pressão sanguínea e estar acima do peso também afetam o cérebro, mas não na mesma medida.
Cientistas envolvidos na pesquisa afirmam que as pessoas precisam perceber que o seu estilo de vida afeta tanto a mente quanto o corpo.
A pesquisa foi publicada na revista científica Age and Being.
Os pesquisadores investigaram o elo entre o cérebro e as probabilidades de ataque cardíaco e derrame.
Os voluntários da pesquisa – todos com mais de 50 anos – participaram de testes de memorização de novas palavras. Eles também eram instigados a dizer o maior número de nomes de animais em um minuto.
Os mesmos testes foram realizados após quatro anos e depois oito anos.
Os resultados mostraram que o risco de ataque cardíaco e derrame "estão associados de forma significativa com o declínio cognitivo". As pessoas com maior risco foram as que mostraram maior declínio.
Também foi identificada uma "associação consistente" entre fumo e baixos resultados no teste.
"O declínio cognitivo fica mais comum com o envelhecimento e para um número cada vez maior de pessoas interfere com o seu funcionamento diário e bem-estar", diz Alex Dregan, pesquisador que trabalhou no estudo.
"Nós identificamos uma série de fatores de risco que poderiam ser associados ao declínio cognitivo, e todos eles podem ser modificados. Nós precisamos conscientizar as pessoas para a necessidade de mudanças de estilo de vida por causa do risco de declínio cognitivo."
Para Simon Ridley, pesquisador da entidade Alzheimer's Research UK, o declínio cognitivo ao longo dos anos pode levar a doenças como demência.
Outra entidade britânica de estudo do Alzheimer – a Alzheimer's Society – emitiu uma nota na qual elogia o estudo da King's College London.
"Todos sabemos que cigarro, alta pressão sanguínea, altos níveis de colesterol e alto índice de massa corpórea fazem mal ao coração. Essa pesquisa acrescenta vários indícios de que isso pode fazer mal à cabeça também."  BBC: BRASIL