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domingo, 27 de janeiro de 2013

Deputada quer ser a primeira mulher a presidir a Câmara



Arquivo/ Saulo Cruz
Rose de Freitas
Rose de Freitas defende a autonomia do Poder Legislativo.
A deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), candidata à Presidência da Câmara, está em seu sexto mandato e exerce atualmente o cargo de 1ª vice-presidente da Casa – foi a primeira mulher eleita para um cargo titular da Mesa Diretora. Na função, ela presidiu 218 sessões em dois anos.
Professora e jornalista, Rose de Freitas começou sua carreira política como deputada estadual pelo PMDB, em 1983. Quatro anos depois, foi eleita deputada constituinte. Em 1988, a parlamentar ajudou a fundar o PSDB, onde permaneceu até 2003, quando voltou ao seu primeiro partido.
Na Câmara, Rose de Freitas foi vice-líder do PSDB de 1988 a 2001 e em 2003. Nos dois anos seguintes, foi vice-líder do PMDB. Já atuou como titular de diversas comissões, como as de Defesa do Consumidor; e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio.
Participou, ainda, de comissões parlamentares de inquérito, inclusive a CPMI da Terra, em 2005, e a CPI do Sistema Carcerário, em 2008. Além disso, integrou comissões especiais para analisar propostas de emendas à Constituição (PECs).
Partido
A candidatura de Rose de Freitas é considerada independente, pois não conta com o apoio do seu partido, o PMDB, que lançou o deputado Henrique Eduardo Alves (RN) para disputar a Presidência da Câmara.
Entre os pontos que irá defender, a deputada listou a distribuição de relatorias de projetos por meio de rodízios; o caráter impositivo das emendas parlamentares ao Orçamento da União (elas precisariam ser obrigatoriamente executadas); a votação de projetos em Plenário independentemente de consenso; melhorarias na estrutura de trabalho dos parlamentares; e a atualização e modernização do Regimento Interno.
Quando anunciou sua candidatura no Plenário da Câmara, em dezembro, a deputada destacou que a Casa está insatisfeita porque os projetos de lei dos parlamentares não são votados. Ela defende também a autonomia da Câmara, em resposta a decisões do Judiciário sobre temas que seriam de competência do Legislativo, como a análise dos vetos relativos à distribuição dos royalties  do petróleo.
Reportagem – Rodrigo Bittar
Edição – João Pitella Junior

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