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sábado, 15 de dezembro de 2012

Enfermeira é condenada por matar bebê durante circuncisão



Atualizado em  15 de dezembro, 2012 - 08:28 (Brasília) 10:28 GMT

Grace Adeleye / PA
Grace Adeleye teria feito circuncisão sem anestesia
Uma enfermeira britânica foi condenada nesta sexta-feira por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) depois de errar um procedimento médico que causou a morte de um bebê de quatro semanas.
O incidente ocorreu em abril de 2010 quando Grace Adeleye fez uma circuncisão em um recém-nascido.
Porém, alegou a promotoria, a sutura foi mal feita e a criança sangrou até morrer antes de ser levada ao hospital.
O procedimento ocorreu em Oldham, no norte da Inglaterra.
Adeleye foi acusada de negligência no tribunal de Manchester.
A enfermeira, que negou o crime, disse ao júri que havia feito mais de mil circuncisões sem nenhum acidente.
Adeleye e os pais do bebê são da Nigéria, onde o procedimento em recém-nascidos é uma tradição em famílias cristãs.
Ela havia recebido 100 libras (336 reais) pela operação.
Durante o julgamento, a promotoria apresentou provas de que a enfermeira conduziu o procedimento usando apenas um par de tesouras, um fórceps e azeite de oliva, sem anestesia.
Adeleye afirmou que não percebeu "qualquer problema" quando saiu da casa da criança e que os pais do recém-nascido teriam ficado contentes com a operação.
Entretanto, a promotoria rebateu as afirmações da enfermeira, alegando que, quando os pais trocaram a fralda do bebê, se surpreenderam ao descobrir uma grande quantidade de sangue.
Eles teriam, então, telefonado para Adeleye, que sugeriu apenas "limpar" o ferimento.
No dia seguinte, os pais da criança decidiram chamar uma ambulância e o bebê foi levado a um hospital local, onde foi confirmada sua morte.

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