Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
Agentes comunitários de saúde, agentes de combate a endemias e militares que atuam no combate ao Aedes aegypti contam com um novo canal de informações: o telefone 0800 645 3308. O serviço foi disponibilizado pelo governo federal esta semana e, segundo o Ministério da Saúde, oferece suporte para esclarecimento de dúvidas relacionadas à identificação de focos do mosquito.
A pasta reforçou que a iniciativa visa à expansão dos canais e meios de comunicação entre profissionais e gestores, para oferecer acesso rápido e de qualidade com orientações sobre a assistência à saúde e a adoção de práticas para impedir a proliferação do vetor, ampliando a autonomia das equipes.
O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30. Pelo telefone, os profissionais podem também esclarecer dúvidas sobre procedimentos a serem adotados pela população, como o uso de telas em portas e janelas, repelentes, inseticidas e roupas que reduzam a exposição de partes do corpo ao mosquito.
O contato por telefone, de acordo com o ministério, já é utilizado por médicos e enfermeiros da atenção básica, incluindo participantes do Programa Mais Médicos. Para esses profissionais, o atendimento é feito pelo número 0800 644 6543, por meio do registro de identificação profissional e da Unidade Básica de Saúde à qual o profissional está vinculado.
Neste caso, são reforçadas as orientações sobre a utilização de serviços de saúde para o atendimento a casos suspeitos e demais orientações para a população sobre diagnóstico e tratamento das doenças causadas pelo mosquito e da microcefalia, além de outras dúvidas clínicas.
A pasta informou que também oferece um curso de atualização sobre dengue, chickungunya e Zika para auxiliar no combate ao Aedes aegypti. O material pode ser acessado por profissionais de saúde, membros das Forças Armadas e pela população em geral. O módulo pode ser acompanhado pela internet, com linguagem simples e de fácil entendimento.
O curso tem 16 horas de duração e oferece certificação ao final. Para acessar o conteúdo, é preciso fazer um cadastro na página da AVA-SUS ou do Telessaúde do Rio Grande do Sul. A expectativa do governo é que, pelo menos, os mais de 300 mil agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias se atualizem por meio da plataforma.
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