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segunda-feira, 28 de março de 2011

Municípios alagoanos correm o risco de perder o PSF

As prefeituras de Alagoas estão correndo o risco de perder o Programa Saúde da Família (PSF). O problema, segundo o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Abrahão Moura, é que o Ministério Público Federal (MPF) está exigindo que sejam cumpridas as 40 horas de trabalho da equipe que trabalha no programa. “Só que com o dinheiro que recebemos do governo federal não dá para manter os funcionários – médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, faxineiros – e nem a manutenção dos prédios”, explicou.

Na prática, as equipes cumprem duas ou três horas por dia nas cidades. “Com o dinheiro que recebemos, mesmo que a prefeitura acrescente dos cofres do município, ainda assim não dá para pagar. Se o médico exigir o pagamento pelas 40 horas, não teremos condições de pagar, e vai haver muitos pedidos de demissão dos profissionais”, afirmou Abrahão.

Segundo o presidente da AMA, o governo federal envia R$ 9.600 e o governo do Estado R$ 1.200 para cada município. “Sendo que o custo de uma equipe do PSF fica em torno de 28 mil reais – média Brasil - e o município tem que arcar com 70%”.

No próximo dia 5 de abril, os chefes de Executivo dos municípios alagoanos se reúnem com a procuradora da República, Niédja Kaspary, na sede no MPF. “Estive em Brasília conversando com o ministro da Saúde e tentei mostrar que o problema não está só em Alagoas. Vários municípios do Rio Grande do Sul já pediram para acabar com o PSF em suas cidades. É importante que se aumente o repasse e vamos mostrar isso para a procuradora”, concluiu Abrahão Moura. 

Fonte: Primeira Edição

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