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quinta-feira, 10 de novembro de 2011


ACS e ACE de Betim, em Assembleia, tem aula do histórico de luta da categoria

03/11/2011

Reunidos na última sexta (28/10) na Câmara de Vereadores

 os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Combates

 às Endemias de Betim tiveram uma aula do histórico de luta da

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Escrito por: Assessoria de imprensa - SinDSaúde MG

Reunidos na última sexta (28/10) na Câmara de Vereadores

 os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de 
 Combates às Endemias de Betim tiveram uma aula 
do histórico de luta da Categoria até os dias atuais 
 pelo Agente de Saúde e diretor da Confederação
 Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social
 (CNTSS), Fernando Cândido.
 “Trouxemos o Fernando que fala a mesma língua de
 vocês, pois, ele também é Agente e, além disso, está
 à frente nas negociações de reivindicações para toda
 a Categoria nos espaços
 políticos federais” enfatizou a diretora do Sind-Saúde
 Betim, Conceição Pimenta, que também disse que
 este seria um momento importante para que os 
trabalhadores pudessem esclarecer dúvidas.
 O diretor do Sind-Saúde Betim, que também
 representa a Central Única dos Trabalhadores 
(CUT), Tomaz de Jesus, disse da necessidade da
 criação do piso salarial nacional para os Agentes
 e também reforçou que é preciso melhores condições
 de trabalho para estes profissionais. “No Sind-Saúde 
sempre falamos que os Agentes são os pilares do 
Sistema Único de Saúde, por isso é importante a criação
 do piso salarial nacional, mas as condições de trabalho 
também precisam ser revistas para que a atuação do
 Agente seja ainda melhor” afirmou Tomaz.
 O diretor do Sind-Saúde/MG e Secretário Geral da CNTSS,
 Renato Barros, enfatizou a importância da organização e da 
unificação da categoria para pressionar e obter conquistas.
 Renato citou os Agentes de Montes Claros que deram início
 à luta da categoria no estado criando o núcleo dos Agentes 
de Saúde. “Precisamos unificar toda a categoria em Minas 
Gerais para nos unir de maneira organizada com os demais
 Agentes do Brasil. Em Betim os Agentes mostraram essa
 unidade sendo a maioria na delegação que saiu de Minas 
rumo a Brasília para a vigília do piso salarial nacional”.
 A diretora do Sind-Saúde Vespasiano, Lionete Pires, alertou 
para que na luta pelo piso os ACS e ACE percebam as brechas que
 os governos podem usar para prejudicar o trabalhador. Para 
exemplificar, Lionete utilizou o caso da implementação do piso 
da educação em que o governo de Minas introduziu benefícios
 e penduricalhos para aproximar da lei do piso salarial. A luta,
 segundo ela, passa por exigir o piso no salário base, mais os
 benefícios do trabalhador estatutário. Lionete ainda defendeu
 o plano de carreira e a efetivação destes trabalhadores. Dessa
 forma os Agentes serão reconhecidos, principalmente, pela 
população com o importante trabalho que realizam. “Muitos 
Agentes de Vespasiano nos procuram pedindo orientação 
em situações nas quais em que eles são vistos não como
 profissionais que devem fazer ações de promoção em saúde e
 sim como catadores de lixo”, contou Lionete.
 Fernando Cândido apresentou o histórico de lutas dos
 Agentes e destacou o início com a luta pela aprovação
 da Emenda 51, que regulariza a profissão dos ACS e ACE,
 passando pela lei 11.350/2006 que regulamenta esta emenda,
 até chegar à construção da lei que se aprovada pelo Congresso
 e sancionada pela Presidente Dilma Roussef vai criar uma
 política salarial nacional e demais benefícios para os ACS e ACE.
 Cândido também reforçou que as conquistas de uma luta não
 se dão de um dia para o outro. “Na minha cidade Maceió, no
 estado de Alagoas, a nossa luta que começou em 2001 foi 
obter resultados agora em 2011. O Prefeito da cidade teve de
 efetivar todos os Agentes, por força judicial” afirmou.
 Dúvidas
Os ACS e ACE presentes na assembleia questionaram sobre qual
 deve ser a forma de contratação dos Agentes, por que o
 salário deles não é de 750,00, e por que não se paga a insalubridade?
 Sobre a contrataçãoos Agentes de cada município
 devem ser efetivados e após isso tem os mesmos
 direitos dos servidores públicos efetivos. Portanto se
 determinado município é regido por estatuto o Agente
 também será regido por este estatuto e
 vai ter os mesmos direitos do trabalhador efetivo. Logo o
 pagamento da insalubridade
, que é um direito do de todo trabalhador que atua em local
 insalubre, deve ser feito.
 Sobre o valor do salário de R$750,00, Fernando 
explicou que este é o valor que o governo federal passa a
 título de incentivo aos municípios para
 custearem os gastos com os ACS e ACE. Cada Prefeitura
 deve administrar este valor para o
 pagamento do salário. O diretor do Sind-Saúde Betim, 
Tomaz de Jesus, complementou a reposta dizendo que
 em Betim destes R$750,00 a prefeitura justifica que paga
 o salário,os encargos trabalhistas,
 equipamentos de proteção individual e alguns benefícios como 
o cartão cesta servidor
 e o ticket refeição. Tomaz reforçou que Betim tem potencial de 
arrecadação para pagar 
um salário melhor aos Agentes.
 Após os esclarecimentos os trabalhadores decidiram marcar outra 
assembleia da categoria, no dia 18 de novembro, para que o
 movimento, organizado, possa prosseguir na luta por
 melhores condições de trabalho e salário.

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