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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Projeto cria Programa de Agentes Comunitários da Terra



Arquivo/ Gustavo Lima
Nelson Leitão
Leitão: o agente conhecerá melhor as necessidades e os problemas locais.
Está em análise na Câmara o Projeto de Lei 2602/11, do deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), que cria o Programa de Agentes Comunitário da Terra e a função de Agente Comunitário da Terra, para assegurar assistência técnica aos pequenos produtores rurais e aos agricultores familiares. A proposta acrescenta dispositivos à legislação atual que dispõe sobre a política agrícola e a reforma agrária.
O texto altera, por exemplo, a Lei 12.188/10, que trata da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária (Pnater). A mudança é para incluir dispositivos que regulamentam a destinação de recursos financeiros a entidades e órgãos públicos de assistência técnica e extensão rural e ao Programa Agente Comunitário da Terra.
A proposta prevê que o agente comunitário da terra será um profissional de nível técnico coordenado por profissionais de nível superior. Os agentes atuarão na orientação técnica agrícola e pecuária dos agricultores familiares, e dos assentados pela reforma agrária.
O autor do projeto explica que a criação dessa carreira foi inspirada no programa de Agentes Comunitários de Saúde, instituído em 1991, com intenção de aumentar a acessibilidade ao sistema de saúde e incrementar as ações de prevenção. “O agente comunitário da terra implementará ações de assistência técnica e extensão rural de forma direta aos pequenos produtores rurais e agricultores familiares como parte da política agrícola nacional. Eles serão orientados, por exemplo, por engenheiros agrônomos e médicos veterinários”, disse.
Se a proposta for transformada em lei, será necessário regulamentá-la para definir as atribuições e o campo de atuação dos agentes comunitários. “A ideia é que esses agentes exerçam suas atividades em pequenas propriedades rurais, onde se pratica a agricultura de subsistência e familiar, mediante ações domiciliares ou comunitárias, desenvolvidas sob a supervisão de órgão gestor municipal”, explicou Leitão.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Jaciene Alves
Edição – Natalia Doederlein

Adote dez passos para prevenir vários tipos de câncer

Fonte; minha vida


Entre as mudanças de hábito estão parar de fumar e manter uma alimentação saudável

TAMANHO DA LETRA: Diminuir texto Aumentar texto
PUBLICADO EM 8/12/2011 POR ANA PAULA DE ARAUJO
Segundo o IBGE, o câncer é a segunda maior causa de mortes no Brasil - sendo responsável por 15,6% dos óbitos -, perdendo apenas para doenças cardiovasculares (como infarto e hipertensão). Isso se deve, principalmente, à maior exposição aos fatores de risco, como o cigarro, alimentação inadequada e o abuso do álcool. Em contrapartida, quem segue uma vida mais saudável consegue prevenir-se e diminuir os riscos de ter a doença. Para estimular a população na luta pelo controle e prevenção, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) lançou uma cartilha listando os dez passos que afastam a doença.

A seguir, conheça quais os hábitos recomendados e por que eles são tão necessários para quem quer evitar um câncer.
  • Não fume - Getty Images
  • Não abuse de bebidas alcoólicas - Getty Images
  • Use camisinha - Getty Images
  • Proteja-se contra a hepatite - Getty Images
  • Consumo excessivo de carne - Getty Images
  • Alimentos embutidos - Getty Images
  • Use filtro solar - Getty Images
  • Pratique atividades físicas todos os dias - Getty Images
  • Exames - Getty Images
  • mamografia - Getty Images
1 DE 10
Não fume - Getty Images
1.Não fume 

Segundo estatísticas do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o tabagismo é a principal causa de câncer evitável no mundo. Ao queimar o cigarro, as consequências são sentidas não apenas por quem fuma, mas também por todos ao seu redor. Para se ter uma ideia, 90% dos casos de câncer de pulmão tem o cigarro como responsável - os outros 10% são decorrentes do fumo passivo. O tabagismo também é o grande culpado por 30% da ocorrência de outros tipos de câncer, como boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero e leucemia.

O cigarro carrega cerca de 4720 substâncias, sendo mais de 400 delas altamente cancerígenas. Algumas delas, como o benzeno, estão ligada ao câncer de fígado e leucemia. Já o alcatrão está diretamente relacionado aos cânceres de pulmão, vias aéreas, brônquios e bexiga. Veja                                aqui como as substâncias do cigarro afetam o organismo

sábado, 28 de janeiro de 2012

Exame de próstata pode ser obrigatório para empregados com mais de 40 anos



Brizza Cavalcante
Aguinaldo Ribeiro
Ribeiro quer prevenir o câncer de próstata, um dos mais comuns entre os homens.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 2822/11, do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que determina que o empregado com idade igual ou superior a 40 anos seja submetido ao exame de próstata, pago pelo empregador. Em caso de exame positivo para câncer, o trabalhador terá direito ao tratamento psicológico necessário.
O projeto acrescenta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-Lei 5.452/43). Hoje a legislação prevê exame médico obrigatório, por conta do empregador, na admissão, na demissão e periodicamente, conforme instruções do Ministério do Trabalho.

Segundo o autor, o objetivo da proposta é prevenir o câncer de próstata. “Apesar de estarmos no século 21, ainda há preconceito contra o exame de próstata, que é essencial na prevenção desta doença perigosa e silenciosa em sua fase inicial”, explica.
Conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. É o sexto tipo mais comum no mundo, representando cerca de 10% do total de cânceres.
Tramitação
A proposta, de caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Lara Haje
Edição - Daniella Cronemberger

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Alunos de escolas públicas serão examinados por equipes de saúde



23/01/2012

A partir de março, serão avaliadas 11 milhões de crianças em 50 escolas públicas

Escrito por: Jornal O Estado de São Paulo

As condições de saúde de 11 milhões de estudantes de escolas públicas brasileiras serão avaliadas por médicos, enfermeiros e dentistas das unidades básicas de Saúde a partir de março. Os profissionais estarão em 50 mil escolas de 2 mil municípios do país.

"Muitas vezes, um problema de saúde, se não for identificado, pode atrapalhar o rendimento escolar", disse a presidenta Dilma Rousseff no programa de rádio Café com a Presidenta. Ela acrescentou que o governo deverá ainda envolver os pais no combate à obesidade infantil, problema que afeta um quinto das crianças brasileiras. "Reduzindo a obesidade infantil, vamos prevenir outras doenças que podem ocorrer no futuro, como a hipertensão e o diabetes", explicou.
Dilma Rousseff destacou também as alterações no programa de vacinação infantil, que ocorrem a partir de agosto. A vacina contra a pólio, conhecida como paralisia infantil, será injetável nas duas primeiras doses para bebês e crianças. "Há 22 anos não registramos nenhum caso de paralisia infantil transmitido no país, mas a pólio ainda existe em 24 países. Como as pessoas viajam de lugar para outro e podem trazer o vírus, precisamos manter nossas crianças protegidas", destacou Dilma.
Entretanto, a dose oral, com a campanha do Zé Gotinha, irá continuar para manter a proteção de crianças até cinco anos de idade.
Outra alteração no calendário de vacinação se refere à vacina pentavalente. Ela é a soma de duas vacinas já existentes: a da hepatite B e a tetravalente. "Com uma só injeção, a vacina pentavalente vai proteger agora a criança contra cinco doenças: o tétano, a difteria, a coqueluche, a hepatite B e um tipo de meningite grave", disse. "A combinação das vacinas é boa para a criança, que vai precisar tomar uma injeção a menos, mas também é um avanço no processo de vacinação", completou.

A presidenta lembrou também que a meta do governo é investir R$ 7,6 bilhões para construir 6 mil escolas de educação infantil até 2014.

Projeto cria cadastro de portadores de diabetes



Gustavo Lima
Manato
Manato: cadastro vai facilitar acesso de diabéticos a medicamentos.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 2665/11, do deputado Manato (PDT-ES), que cria o cadastro de pessoas portadoras de diabetes, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Pelo projeto, as pessoas que integrarem o cadastro e que forem inscritas em programas de educação para diabéticos vão receber um cartão identificador para ter prioridade na compra de medicamentos. A proposta também prevê a inclusão dos cadastrados em outras políticas públicas voltadas para a melhoria de suas condições de vida.
Compra de remédio
O deputado Manato diz que apresentou o projeto para garantir o acesso dos portadores de diabetes tipo 2 a medicamentos como o Victoza, cujo estoque tem sido rapidamente esgotado. O parlamentar afirma que, segundo reportagem da revista Veja, há uma corrida às farmácias para comprar o remédio porque ele supostamente combateria a obesidade.
Manato lembra, no entanto, que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu nota afirmando que esse medicamento foi aprovado com a finalidade de uso específico no tratamento de diabetes tipo 2, e que o uso para outros fins envolve riscos (dor de cabeça, náusea, diarreia, pancreatite, desidratação, alteração da tireoide, urticária e outros eventos adversos imprevisíveis).
“Além da utilização indevida do medicamento, há o problema de os diabéticos serem privados de uma substância nova, com pesquisas indicando eficácia no combate à doença”, diz o deputado.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Luiz Claudio Pinheiro
Edição – Pierre Triboli

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Projeto regulamenta aplicação de adicionais de insalubridade e periculosidade



TV Câmara
Trabalho - Geral - Callcenter 2 283x173
Proposta regulamenta adicionais de insalubridade e periculosidade.
A Câmara analisa projeto que regulamenta a aplicação do adicional de insalubridade e de periculosidade. Pela proposta (Projeto de Lei 2681/11), do Senado, a ação judicial de pagamento de adicional de insalubridade ou periculosidade não será prejudicada pelo fato de o autor da reclamação trabalhista apontar fator de risco diverso do detectado pela perícia da Justiça. A proposta altera a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT (Decreto-Lei 5.452/43).
Autor do projeto, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) observa que os adicionais se destinam a compensar o trabalho realizado em condições adversas. “O trabalhador exposto a agentes nocivos à saúde deve receber adicional de insalubridade e o que exerce atividade que coloque sua vida em risco tem direito ao adicional de periculosidade”, explica Simon.

Tramitação 
O projeto tem caráter conclusivo e tramita em regime de prioridade. Será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Reportagem- Oscar Telles
Edição- Mariana Monteiro

sábado, 21 de janeiro de 2012

Com a aprovação da Emenda 29 fica mais fácil a implantação do piso dos agentes comunitários de saúde e agentes de endemias

LOC- Após a aprovação da Emenda 29 na Câmara, José Stédile, do PSB gaúcho, defende a taxação de 50 por cento dos lucros dos bancos brasileiros como forma de financiar parte dos recursos necessários para tirar o SUS da crise atual.
José Stédile: Como deputado eu tenho que ter essa responsabilidade social de me preocupar com a saúde e ajudar e buscar formas para esse investimento. Por isso estou aqui apresentando uma sugestão pra nossa presidenta, para o governo brasileiro. Mesmo num cenário de crise internacional, os bancos brasileiros estão batendo todos os recordes de lucro, sem dúvida alguma é o setor mais privilegiado da economia brasileira. Diante desse quadro, estou propondo a taxação do lucro dos bancos, não é a taxação de quem investe nos bancos, é a taxação do lucro dos bancos. Com esse recurso pode ser financiada parte, não diria todos os recursos necessários, mas grande parte dos recursos necessários para o financiamento da saúde brasileira.
LOC- Diferentemente da CPMF, explicou José Stédile, taxar os lucros dos bancos não vai prejudicar a população e nem as instituições bancárias que continuarão com recursos suficientes para sua manutenção e investimentos.
TEC- VINHETA/EFEITO....
LOC- Depois de regulamentada a profissão de agente comunitário de saúde, por meio de emenda constitucional, a Câmara formou uma comissão especial para tratar do piso nacional de salários para a categoria.
LOC- Waldenor Pereira, do PT da Bahia, integrante da comissão especial, explica o que já foi deliberado pelo colegiado.
Waldenor Pereira: Essa comissão já aprovou um ganho escalonado, de tal forma que até o ano de 2015 os agentes comunitários de saúde serão contemplados com o piso salarial de dois salários mínimos. Portanto, nós estamos participando dessa mobilização nacional. E aqui no Congresso Nacional. 
LOC- Waldenor justificou que os agentes comunitários de saúde têm especial importância para o sistema de saúde por representar um primeiro contato entre a população carente que necessita de atendimento.
Waldenor Pereira: Os agentes comunitários de saúde representam uma das categorias mais importantes no âmbito do sistema de saúde pública brasileiro. Trata-se daquelas pessoas que têm o primeiro contato com a população carente, necessitada de atenção do sistema público, e portanto, na nossa opinião, são merecedores de um tratamento digno.FONTE: VOZ DO BRASIL 19/01/2012

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Saúde oferece duas novas vacinas para crianças


A partir do segundo semestre, serão introduzidas as vacinas pentavalente e a pólio inativada. A campanha nacional contra pólio, com as gotinhas, será mantida
O Brasil está se preparando para a erradicação mundial da pólio. Neste ano, o país amplia o Calendário Básico de Vacinação da Criança com a introdução da vacina injetável contra pólio, feita com vírus inativado. A nova vacina será utilizada no calendário de rotina, em paralelo com a campanha nacional de imunização, essa realizada com as duas gotinhas da vacina oral. A injetável, no entanto, só será aplicada para as crianças que estão iniciando o calendário de vacinação.
Outra novidade para 2012 será a vacina pentavalente, que reúne em uma só dose a proteção contra cinco doenças (difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B).  Atualmente, a imunização para estas doenças é oferecida em duas vacinas separadas. 
“Com a inclusão da pentavalente no calendário vacinal vamos reduzir uma picada nas crianças, diminuindo as idas aos postos de saúde”, explicou o ministro Alexandre Padilha. Ele reforçou ainda a participação dos laboratórios públicos na produção de vacinas no país. “O Ministério da Saúde tem como política fortalecer a capacidade nacional de inovação tecnológica de produção, não só em parceria com laboratórios públicos e com setor privado, mas também de atração de parceiros internacionais”, afirmou o ministro.
A introdução da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), com vírus inativado, vem ocorrendo em países que já eliminaram a doença. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), no entanto, recomenda que os países das Américas continuem utilizando a vacina oral, com vírus atenuado, até a erradicação mundial da poliomielite, o que garante uma proteção de grupo. O vírus ainda circula em 25 países. O Brasil utilizará um esquema sequencial, com as duas vacinas, aproveitando as vantagens de cada uma, mantendo, assim, o país livre da poliomielite. A VIP será aplicada aos dois e aos quatro meses de idade e a vacina oral será utilizada nos reforços, aos seis e aos 15 meses de idade.
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, explicou que o Ministério da Saúde está trabalhando para ampliar o número de vacinas combinadas, que reúne a proteção a mais de uma doença em uma mesma apresentação. “Com isso, temos o beneficio de melhorar a administração da vacina em crianças com dois ou três anos”, diz.
AGENDA – A VIP será introduzida no calendário básico a partir do segundo semestre desse ano. As campanhasanuais contra poliomielite também serão modificadas a partir de 2012. Na primeira etapa - a ser realizada em 16 de junho - tudo continua como antes: todas as crianças menores de cinco anos receberão uma dose de VOP, independente de terem sido vacinadas anteriormente. Na segunda etapa - que ocorrerá em agosto -  todas as crianças menores de cinco anos devem comparecer aos postos de saúde, levando o Cartão de Vacinação. A caderneta será avaliada para a atualização das vacinas que estiverem em atraso. Essa segunda etapa será chamada de Campanha Nacional de Multivacinação, possibilitando que o país aumente as coberturas vacinais, atingindo as crianças de forma homogênea, em todos os municípios brasileiros.
Esquema sequencial da vacinação contra poliomielite

Idade
Vacina
2 meses
Vacina Inativada poliomielite - VIP
4 meses
VIP
6 meses
Vacina oral poliomielite (atenuada) - VOP
15 meses
VOP
Pentavalente: A inclusão da vacina pentavalente no calendário da criança também será feita a partir do segundo semestre de 2012. A pentavalente combina a atual vacina tretavalente (difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenza tipo b) com a vacina contra a hepatite B. Ela será produzida em parceria com os laboratórios Fiocruz/Bio-Manguinhos e Instituto Butantan. As crianças serão vacinadas aos dois, aos quatro e aos seis meses de idade.
Com o novo esquema, além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano, coqueluche). O primeiro a partir dos 12 meses e, o segundo reforço, entre 4 e 6 anos. Além disso, os recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatibe B nas primeiras 12 horas de vida para prevenir a transmissão vertical.
Heptavalente - No prazo de quatro anos, o Ministério da Saúde deverá transformar a pentavalente em heptavalente, com a inclusão das vacinas inativada poliomielite e meningite C conjugada. “As vacinas combinadas possuem vários benefícios, entre eles o fato de reunir, em apenas uma injeção, vários componentes imunobiológicos. Além disso, os pais ou responsáveis precisarão ir menos aos postos de vacinação, o que poderá resultar em uma maior cobertura vacinal”, observa o ministro Alexandre Padilha.
A vacina heptavalente será desenvolvida em parceria com laboratórios Fiocruz/Bio-manguinhos, Instituto Butantan e Fundação Ezequiel Dias. A tecnologia envolvida é resultado de um acordo de transferência entre o Ministério da Saúde, por meio da Fiocruz, e o laboratório Sanofi.
Investimento - Com a implantação da pentavalente haverá uma economia de R$ 700 mil ao ano, devido à redução no preço da vacina, além da diminuição do custo de operacionalização (transporte, armazenamento, seringas e agulhas).  No decorrer desse ano, o Ministério da Saúde irá adquirir oito milhões e oitocentas mil doses da pentavalente, a um custo de R$ 91 milhões. Também serão adquiridas outras oito milhões de doses da Vacina Inativada Poliomielite, ao custo de R$ 40 milhões. Para a manutenção de estoque estratégico, já foram compradas, em dezembro do ano passado, três milhões de doses da VIP, por R$ 15 milhões.  
Por Mauren Rojahn, da Agência Saúde – Ascom/MS

Projeto fixa piso salarial de profissionais de enfermagem



Luiz Cruvinel
Romero Rodrigues
Rodrigues: a fixação do piso por lei é essencial.
O Projeto de Lei 2573/11, do deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB), em análise na Câmara, fixa o piso salarial de enfermeiro (R$ 5.450), de técnico de enfermagem (R$ 2.725), de auxiliar de enfermagem (R$ 2.180) e de parteira (R$ 2.180). A proposta altera a Lei 7.498/86, que regulamenta o exercício da enfermagem, mas não trata de salários.
Pelo projeto, esses valores passam a vigorar segundo o seguinte cronograma: no primeiro ano, 1/3 do acréscimo, em relação ao salário de 2011; no segundo ano, 2/3 do acréscimo; e o valor integral do piso a partir do terceiro ano.

Reivindicação histórica
O deputado afirma que o piso é uma reivindicação histórica desses trabalhadores e é fundamental para valorizar os profissionais da saúde. Rodrigues lembra que a Lei 7.498/86 foi comemorada pelos trabalhadores como uma grande vitória, mas faltou solucionar o problema salarial.

“A realidade da saúde nos indica que esses profissionais têm sido os mais sacrificados de todo o sistema, pelo seu esforço na realização de inúmeras atividades pesadas, tanto do ponto de vista físico quanto emocional, por serem os que mais diretamente lidam com uma população extremamente carente e muitas vezes desesperada”, afirma Romero Rodrigues.
Ele argumenta que os baixos salários e as condições de trabalho aviltantes são uma rotina para esses profissionais, o que favorece "a degradação da qualidade dos serviços de saúde”.
Profissão promissora
O deputado acrescenta que a enfermagem é uma das profissões mais promissoras do mundo, uma das que mais deverá exigir profissionais. No Brasil, segundo dados oficiais, os enfermeiros somam mais de 50% da força de trabalho entre as14 profissões da área de saúde.
Ele conclui que, em nível superior ou técnico, a enfermagem é uma profissão de fundamental importância na assistência integral à saúde. “A fixação do piso salarial por lei torna-se crucial para o bom desempenho de determinadas atividades, na medida em que dará melhores condições de trabalho aos profissionais”.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Matéria atualizada às 15h36.

Íntegra da proposta:

Reportagem - Luiz Claudio Pinheiro
Edição – Daniella Cronemberger

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sessão extra da Câmara de Vereadores de São Sepé-RS aprova projetos entre os projetos um que concede um grande incentivo aos Agentes de Saúde.



17 de janeiro de 2012 | Arquivado em Política |

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Na manhã de segunda-feira, 16, houve uma sessão extraordinária, depois que a administração municipal encaminhou nove projetos de lei ao Legislativo. Todas as emendas, segundo o presidente da casa, Lucas Paulesky, deveriam ser votadas com critério de urgência, mesmo que não tivessem em regime, de acordo com o regimento interno, de urgência urgentíssima. “Foram projetos importantes para a comunidade e que facilitam a condução dos trabalhos do Executivo durante o ano”, ressaltou Paulesky, que estava em sua primeira sessão, após ser empossado presidente.
Os projetos foram aprovados por unanimidade entre os edis presentes, com exceção dos vereadores Maninho Pinto e Wolney Vasconcelos, que não compareceram. O primeiro projeto a ser votado foi o de lei nº001, que concede a reposição salarial de 6,50% aos vereadores e servidores e aumento real de 2,05% somente aos funcionários do Legislativo. O mesmo aconteceu com os dois projetos que estabeleciam reposição de salário de 6,50% ao prefeito e vice-prefeito e a revisão geral anual da mesma porcentagem aos servidores municipais, magistério, aos inativos, pensionistas, cargos comissionados e agentes políticos. Para estes, também foi aprovado o aumento real.
O repasse de valores às instituições também esteve em pauta para votação. Dessa forma, o município foi autorizado a firmar o termo de cooperação financeira e a transferência de valor ao hospital Santo Antônio, no valor anual de um milhão e vinte mil reais. A APAE, o Asilo São Vicente de Paula e a Unidade de Assistência João e Maria também  receberão da prefeitura repasses no valor de quarenta e oito mil e trinta e seis mil reais, respectivamente.
Outro projeto importante que gerou discussão entre os vereadores, foi o que autoriza a concessão no valor de cento e cinqüenta mil reais ao Consepro, para a manutenção do programa Segurança Melhor, no município. O vereador Bino Rosso destacou a importância do projeto que é desenvolvido na comunidade e ressaltou que através do Conselho de Segurança, o efetivo no número de policiais militares subiu de 24 para 49, no último ano. Porém, o vereador Tavinho destacou que além das melhorias na Brigada Militar, é preciso que se dê mais atenção a Polícia Civil. “Há um quadro de funcionários bastante pequeno e que deveria receber mais atenção pelas autoridades locais”, alertou  Tavinho, que sugeriu que houvesse um trabalho até mesmo por parte do Conselho, que atendesse às necessidade dos policiais civis, no município.
Por último, foi votado o projeto que concede um incentivo financeiro através do abono salarial e ajuda de custo aos agentes de saúde. A emenda autoriza o Executivo a repassar, de acordo com a lei, o 14º salário aos funcionários de 545 reais e mais um bônus no valor de seiscentos. Os que trabalham na área rural receberão, além deste, mais 300 reais de abono. O vereador Gilvane Moreira destacou que esse projeto é uma conquista da Comissão de Saúde da Câmara, da gestão anterior, composta ainda pelos vereadores Nassif Schmidt e Lucas Paulesky. Moreira ainda lembrou uma antiga reivindicação, quanto à insalubridade dos agentes de saúde. “É um pleito que vamos levar adiante, pois esses funcionários merecem essa gratificação, muitos trabalham sob a exposição do sol, em áreas de risco”, disse o vereador Gilvane.
A Câmara também apresentou um projeto de resolução, que autoriza o Legislativo a firmar convênio com CIEE -Centro de Integração Empresa-Escola do Rio Grande do Sul, através da contratação dos estagiários da casa.;Fonte Jornal do Garcia