Eleuses Paiva diz que faltam médicos onde não há condições dignas de trabalho e o salário é baixo.
Arquivo/ Leonardo Prado
Paiva: carência é localizada.
Estudo realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) mostra que, ao contrário do que se pensa, não há escassez de médicos no Brasil. Os números indicam que o volume de profissionais da categoria cresceu, percentualmente, quase o dobro do que a população brasileira entre 2000 e 2009.
A iniciativa do debate, ainda sem data marcada, é do deputado Eleuses Paiva (PSD-SP). De acordo com o parlamentar, a existência de postos de trabalho não ocupados e a escassez de médicos em certas especialidades nas regiões remotas e periféricas de grandes cidades, não significa que o número de médicos é insuficiente. Ele afirma que já existem 188 cursos de medicina no País, que formam por ano aproximadamente 23 mil médicos.
“A carência de médicos é localizada e tem relação com múltiplos fatores: desigualdades regionais, vínculos precários de emprego, baixo salário, más condições de trabalho, falta de segurança e falta de uma carreira de estado para a profissão”, acrescenta Paiva.
Revalidação de diplomas
Segundo deputado, com relação aos diplomas estrangeiros, em 2010, o Ministério da Educação aplicou, ainda em formato piloto, o novo modelo de revalidação de diplomas estrangeiros. Ele afirma que, em 2011, com o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Universidades estrangeiras, 677 pessoas estavam inscritas no processo e apenas 65 terão seus diplomas revalidados, o que demonstra a desqualificação desses formandos.
“Muitos brasileiros vão para essas faculdades principalmente em países latino- americanos, na esperança de ter uma boa formação. Infelizmente encontram salas lotadas, infraestrutura deficiente”, afirma Paiva.
Por isso, explica o deputado, não há outro caminho, senão exigir e comprovar a qualidade do ensino, garantir condições dignas de trabalho e remuneração compatíveis com a formação e a responsabilidade profissional, além de criar a carreira de estado para os médicos do SUS e especialmente na atenção básica e nos locais de difícil acesso.
“A carência de médicos é localizada e tem relação com múltiplos fatores: desigualdades regionais, vínculos precários de emprego, baixo salário, más condições de trabalho, falta de segurança e falta de uma carreira de estado para a profissão”, acrescenta Paiva.
Revalidação de diplomas
Segundo deputado, com relação aos diplomas estrangeiros, em 2010, o Ministério da Educação aplicou, ainda em formato piloto, o novo modelo de revalidação de diplomas estrangeiros. Ele afirma que, em 2011, com o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Universidades estrangeiras, 677 pessoas estavam inscritas no processo e apenas 65 terão seus diplomas revalidados, o que demonstra a desqualificação desses formandos.
“Muitos brasileiros vão para essas faculdades principalmente em países latino- americanos, na esperança de ter uma boa formação. Infelizmente encontram salas lotadas, infraestrutura deficiente”, afirma Paiva.
Por isso, explica o deputado, não há outro caminho, senão exigir e comprovar a qualidade do ensino, garantir condições dignas de trabalho e remuneração compatíveis com a formação e a responsabilidade profissional, além de criar a carreira de estado para os médicos do SUS e especialmente na atenção básica e nos locais de difícil acesso.
Da Redação/ND
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